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Calendula officinalis (L.) 
​Calendula

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Parte Utilizada:
Flores
​

Padronização / Marcador:
1,6 a 5 mg de flavonoides totais expressos em hiperosídeos por 100 g ou 0,8 a 1 mg de flavonoides totais expressos em hiperosídeos por mL [1]. 
Ações Farmacológicas:

Antiiflamatória e cicatrizante [2].
Outras ações incluem o aumento de metabolismo do colágeno, glicoproteínas e nucleoproteínas [2]. 


Indicações oficiais:
Uso externo como anti-inflamatório, cicatrizante e antisséptico [3,4].
Para o tratamento de lesões da pele e mucosas, pro- movendo a cicatrização e modulando os possíveis focos inflamatórios [3,4]. 

Tradicional:

Uso interno: inflamação da mucosa oral, da orofaringe, na cicatrização e em queimaduras [2].
Uso externo: úlceras crônicas de pernas. [2]

Coadjuvante no tratamento de acne, eczemas, abcessos, impetigo, fissuras mamárias, foliculite, feridas, dermatites, escaras, eczema seborréico capilar, piodermites[5,6],úlceras de membros inferiores[2]. Prevenção e tratamento de assaduras de crianças. Contribui na proteção dos raios UVA e UVB [10]. Inflamações da pele e mucosa, como auxiliar na cicatrização de ferimentos. [7] 
Apresentações, Forma Farmacêutica, Posologia e Protocolos:

Uso tópico
- Infusão: Adiciona 150 mL de água fervente sobre 2g das flores. Tampar e aguardar por 5minutos. 
Após higienização, aplicar o infuso com auxílio de algodão sobre o local afetado, três vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos três vezes ao dia [3].
- Tintura: Anti-inflamatório em afecções da cavidade oral. Fazer bochechos ou gargarejos três vezes ao dia com 25 mL da tintura diluídos em 100 mL de água [3,4]. 
– Extrato líquido (spray), tintura, gel, óleos, linimentos creme ou pomada com dose diária equivalente a 8,8 - 17,6 mg de flavonóides [1,4]. Não usar apresentação tintura em ferimentos.

Aplicar topicamente 3 vezes ao dia [6]. Pode-se associar o uso do sabonete líquido de calêndula. 

Efeitos Colaterais e Reações Adversas:

Pode irritar a pele em volta das úlceras crônicas, para as quais é freqüentemente indicada [8]. 

Precauções, Restrições, Cuidados, Advertências, Interações, Contra-indicações
Superdosagem, Informações Adicionais:


Uso interno: Não usar durante a gestação, pois pode ser abortiva em doses elevadas. É emenagogo, estimula a menstruação[9]. Também não deve ser usada na lactação. O uso abusivo e/ou por tempo prolongado pode causar náuseas ou vômitos e diarréia [8, 4]. Pode agravar processos de má absorção, doença celíaca, deficiências de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), irritações do trato digestivo [8]. 
Outras propriedades
• Tanto as folhas quanto o caule são utilizados como tempero e salada. As flores são usadas como corante na indústria alimentícia. Os capítulos da planta, frescos, secos ou em pó, são utilizados para condimentar sopas, ensopados, omeletes, queijos, carne assada e guisados, bem como para colorir manteiga, pudins e licores.
• As flores são utilizadas em cosmética e em farmácia, e podem ser utilizadas como inseticida. Em dias quentes, liberam eletricidade estática.
• As folhas, lançadas na brasa, ardem como nitro.
• A planta é ornamental. É utilizada tanto para flores de corte, como para jardins expostos ao Sol [11]. 

Referências: 

[1] ANVISA, Resolução RE no 2 -

“Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado”,
13/05/2014. 

[2] Blumenthal, Busse, Goldberg, et als – The Complet German Comission E Monographs – Therapeutic Guide to Herbal Medicines – The American Botanical Council - Boston , Massachusetts – 1998
[3] ANVISA, Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, 1a Ed. 2016.
[4] ANVISA, Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1a Ed. Suplemento. 2018.
[5] Protocolo de Fitoterapia. Prefeitura Municipal de Londrina. Autarquia Municipal de Saúde, 1a ed. Londrina, PR, 2006.
[6] Verde Saúde. Prefeitura Municipal de Curitiba. Curitiba, PR, 1999.
[7] ESCOP – European Scientific Cooperativa on Phytotherapy – Monographs on the Uses of Plant Drugs – ESCOP – 1997

[8] FERRO, D. Fitoterapia, conceitos clínicos. São Paulo: Editora Atheneu, 2006.

[9] CAPASSO, F., GRANDOLINI, G., IZZO, A.A. Fitoterapia – Impiego razionale delle droghe vegetali. 3a. ed. Verlag, Itália: Springer, 2006.

[10] WISENAUER, W. Fitoterapia, fitofármacos, farmacologia e aplicações clínicas. 2a
ed., São Paulo: Pharmabooks, 2006.
[11] Silva Junior, A. A.; Michalak E. O Éden de Eva Descritivo ilustrado das espécies medicinais do Horto Eva Michalak. 1a Ed. EPAGRI. 2014 
Informações ou sugestões: Fitoandhealth@gmail.com
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